Os mármores Elgin são esculturas gregas atribuídas a Fídias, artista da Antiguidade. No século XIX, Thomas Bruce, o lorde Elgin, recém-nomeado embaixador britânico, em visita ao Partenon, ficou maravilhado diante dessas obras e, ao mesmo tempo, horrorizado ao ver que as esculturas serviam de alvo às práticas de tiro do exército turco. Imediatamente, Bruce, um grande amante das artes, tratou de usar seu prestígio político para providenciar a remoção dos mármores da Grécia, de maneira que ficassem a salvo da destruição.
Algum tempo depois, as esculturas de Fídias foram transportadas para a Inglaterra e colocadas para exposição ao público no British Museum, em Londres. Em homenagem ao lorde e a seu ato, as obras passaram a ser conhecidas como Os Mármores Elgin.
Um século mais tarde, os fundadores da Elgin (a empresa ainda não tinha este nome) faziam uma visita ao museu britânico e, como Thomas Bruce, ficaram maravilhados ao contemplarem as esculturas de mármore. O que mais lhes chamou a atenção foi a perfeição das imagens e cenas esculpidas com riqueza de detalhes, uma verdadeira inspiração artística. Decididos de que os mármores simbolizavam a filosofia da empresa que acabavam de fundar, deram o nome de Elgin à fábrica de máquinas de costura.
Com o passar dos anos, ficou comprovado que o nome não poderia ter sido outro: além do princípio de fabricar e comercializar produtos com a mesma motivação artística, os mármores simbolizam a solidez que a Elgin conquistou no mercado brasileiro e internacional em mais de meio século.